Em um post anterior comentamos sobre a ocorrência de fraudes de identidade em planos de saúde: o famoso “empréstimo da carteirinha”. Comentamos também sobre como a identificação biométrica pode eliminar esse risco.
Fraudes geram enormes prejuízos
Dados da ANS mostram que em 2018 havia aproximadamente 1200 operadoras de saúde que juntas gastaram mais de R$ 160 bilhões em despesas assistenciais, que são os repasses aos hospitais, médicos e laboratórios pelos serviços prestados.
Desse montante, aproximadamente 50%, ou seja, R$ 80 bilhões, correspondem a despesas assistenciais ligadas a consultas e exames laboratoriais, que representam as situações mais propícias para a fraude de identidade.
A % de fraudes de identidade é um dado impossível de se calcular, visto que as operadoras de saúde não possuem meios para classificar uma utilização do benefício como fraudulento ou não.
No entanto, pesquisas feitas em outros setores mostram que o número de fraudes pode variar de 0,5% a 5% do total. Ou seja, o prejuízo anual das operadoras de saúde por fraudes de identidade pode chegar a R$ 3 bilhões.
Por que as fraudes acontecem?
O modelo de remuneração vigente no Brasil, no qual os prestadores recebem pelo serviço prestado é um dos incentivadores desse tipo de fraude. Ou seja, o fato de quanto mais atender, mais irá receber, acaba fazendo com que prestadores pratiquem a fraude e sejam omissos quando um beneficiário realiza o empréstimo do benefício.
Nada justifica a má índole das pessoas, mas o modelo de remuneração incentiva atos ilícitos.
Ou seja, a atuação para prevenção a esse tipo de fraude deve partir das operadoras de saúde e a maior aliada nessa disputa é a tecnologia.
A solução
Para evitar esse tipo de fraude basta que a cada procedimento, consulta, exame, etc, a operadora obrigue o prestador a comprovar a identidade do beneficiário e sua presença naquele momento.
E qual a melhor forma de fazer isso? Reconhecimento facial.
Uma solução de reconhecimento facial irá trazer um retorno sobre o investimento extremamente positivo quando comparado com a redução em despesas assistenciais.