Telemedicina: a importância da confirmação da identidade na teleconsulta

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A teleconsulta, uma das divisões da telemedicina, é um atendimento médico realizado à distância através do uso de recursos tecnológicos de áudio e/ou vídeo. Ou seja, é uma consulta médica realizada via internet.

Apesar das inúmeras vantagens desse modelo, esse tipo de atendimento não possui uma regulamentação específica no Brasil, sendo permitida apenas para comunicação entre profissionais da saúde. No entanto, durante a pandemia de Covid-19, o Projeto de Lei 696/2020, aprovado no dia 31/03/2020, autoriza o uso do teleatendimento e a tendência é que, após a pandemia, esse tipo de consulta seja oficialmente liberado para uso no Brasil. 

Dentre as inúmeras vantagens do atendimento à distância, se destacam:

  • Redução da necessidade de deslocamento
  • Redução do contato entre pessoas (fundamental em tempos de pandemia)
  • Permite que pessoas residentes em áreas distantes tenham um acompanhamento médico adequado
  • Ajuda a desafogar o sistema de saúde

Neste artigo vamos explicar o que é necessário para que um teleatendimento ocorra de forma segura e o que as empresas fornecedoras desse tipo de solução devem fazer para garantir a segurança tanto do médico como do paciente.


Sistemas de teleatendimento

Com a liberação das teleconsultas, muitas empresas que já atuavam na área da saúde aceleraram o processo para a criação de soluções específicas para utilização em consultas médicas à distância. No entanto, a falta de padronização nessas plataformas pode trazer riscos para o médico e para o paciente. 

Uma plataforma de teleatendimento deve, preferencialmente, possuir as seguintes características:

  • Comunicação segura de ponta a ponta
  • Total privacidade dos dados armazenados
  • Gravação do áudio/vídeo da consulta
  • Garantia da identidade do paciente e do médico

Durante essa corrida para lançamento de soluções no mercado, muitas empresas, pela necessidade de entrega rápida, estão oferecendo uma solução de agendamento online na qual a consulta é realizada em plataforma externa (WhatsApp, Skype, Zoom, etc).

Esse tipo de solução, por não possuir o controle completo da comunicação e interação entre médico e paciente, pode ter dificuldades em garantir a segurança do atendimento. 


Importância da garantia da identidade


Com a entrada da medicina na era digital, cria-se novos pontos de contato durante a jornada do paciente.

Essas novas possibilidades de interação fazem com que os fornecedores de soluções para a saúde se preocupem cada vez mais com as políticas de identidade, que irão garantir que um paciente está seguro, que o tratamento é correto e que as informações sensíveis são acessíveis apenas a pessoas autorizadas.


Para demonstrar os riscos da falta de políticas de confirmação de identidade, imagine o seguinte cenário: João não possui plano de saúde e está com dificuldade para conseguir vaga na saúde pública para tratar um problema que vem tendo. Seu irmão, José, possui plano de saúde e realiza o agendamento de uma teleconsulta para ele utilizando seus dados.

O médico, que no momento da consulta, tem acesso ao prontuário do José, com todo o seu histórico de doenças, exames e consultas prévias realizadas em diferentes profissionais, irá tomar decisões com base no histórico de José e não de João.


O cenário inverso, no qual um médico coloca uma outra pessoa para atender em seu lugar, embora menos provável, também é possível.


Os riscos que esse cenário traz são muitos, mas destacam-se:

  1. Diagnóstico errado com base no histórico
  2. Prescrição incorreta de medicamentos
  3. Inserção incorreta de informações no prontuário do paciente

Além das graves consequências à saúde dos pacientes, existe também o prejuízo financeiro causado às operadoras de saúde que realizarão repasses para os médicos por consultas realizadas por pessoas que não fazem parte da sua carteira de clientes. 


Como garantir a identidade no teleatendimento?


Uma tecnologia que se destaca como possibilidade para atender a essa necessidade de garantia da identidade de pacientes é o reconhecimento facial. 

A utilização de tecnologias biométricas, principalmente por impressão digital, não é novidade no mercado de saúde e vem sendo utilizada com frequência nos últimos 10 anos por boa parte das operadoras de saúde. 


Nos últimos dois anos, o reconhecimento facial vem ganhando espaço nesse mercado, com algumas operadoras saúde optando por essa forma de identificação que, além de ser mais aceita, apresenta um custo menor.

Essa forma de identificação se destaca pela facilidade de acompanhar o paciente durante toda a sua jornada médica, permitindo a confirmação da sua identidade durante consultas presenciais, acesso remoto ao seu prontuário e, agora, durante consultas médicas à distância.


Com o uso dessa tecnologia, a solução de teleconsulta pode confirmar a identidade do paciente antes de iniciar o atendimento.

A verificação da identidade de forma passiva durante a consulta também é uma forma de garantir que não houve troca de pacientes no meio do atendimento. 


Por ser uma tecnologia que necessita apenas de uma câmera, que está presente em todos os celulares e computadores atualmente, o reconhecimento facial é, sem dúvidas, a melhor opção para dar a segurança que o processo de teleatendimento necessita.

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