Concessão de crédito e fraudes de identidade

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Nos últimos anos, tem-se observado um crescente interesse de empresas do setor varejista no mercado de serviços financeiros. É cada vez mais comum observarmos a verticalização de serviços, situação na qual um varejista passa a agregar valor para seus clientes através da oferta de contas digitais, empréstimos e cartões de crédito.


Administradoras de cartão private label


Uma das principais formas de se iniciar na oferta de serviços financeiros é através da criação de uma administratora de cartão de crédito private label. O cartão private label, como o próprio nome diz, é um cartão cuja bandeira é privada. Ou seja, o lojista emite um cartão de crédito que não está vinculado a uma bandeira conhecida no mercado. Esse cartão geralmente é aceito apenas nas próprias lojas desse varejista. 

Entre as vantagens de se ofertar uma cartão private label podemos citar: 

  • Maior engajamento
  • Fidelização
  • Facilidade na criação de campanhas de marketing
  • Fortalecimento da marca
  • Economia com taxas de administração de outras bandeiras.

Onboarding em administradoras de cartão

Administradoras de cartões, durante o processo de concessão de crédito, coletam dados e documentos do solicitante. O processo entre o início da coleta dos dados da pessoa solicitante até a aprovação ou rejeição da proposta é chamado de onboarding.

Nesse processo as informações coletadas são avaliadas e comparadas com dados disponibilizados por serviços de análise de crédito que classificam, de acordo com um histórico, determinado CPF dentro de um grau de risco. Além disso, é realizada a consulta a bases do governo para garantir, por exemplo, que o CPF informado está com a situação regular e não pertence a uma pessoa falecida. 


Qualquer falha de verificação nesse processo pode fazer com que uma pessoa fora dos critérios mínimos para receber crédito tenha crédito concedido e venha a trazer prejuízo para a administradora. 

Fraudes de identidade

Quando o assunto é fraude de identidade, dois tipos se destacam quando o objetivo é burlar o acesso a um cartão de crédito.


Utilização de documentos de terceiros

Nesse tipo de fraude, o indivíduo, de posse dos documentos de um terceiro, solicita um cartão de crédito private label.

Caso a administradora não faça nenhum tipo de validação para confirmar o vínculo entre o portador dos documentos e sua identidade, é possível que aconteça a concessão de crédito para uma pessoa que não é quem ela diz ser.

Múltiplas identidades

No Brasil, por não existir uma centralização biométrica da emissão de documentos, abre-se a possibilidade de um mesmo indivíduo possuir inúmeros nomes, CPFs, RGs e quaisquer outros documentos.


Uma prática comum é, após ter um CPF negativado nos órgãos de proteção ao crédito, o indivíduo iniciar o processo de aquisição de novos documentos e passar a ter um novo CPF com histórico limpo. 


Dentro do contexto de um administradora de cartão de crédito, esse tipo de fraude tem como consequência a múltipla concessão de crédito para um mesmo indivíduo. Essa situação irá gerar inadimplentes fantasmas.

Base privada de reconhecimento facial

O reconhecimento facial é a opção mais segura e prática para prevenir os tipos de fraudes explicados acima.


Para que o processo de onboarding de uma administradora de cartão ocorra de maneira segura, a primeira etapa na validação de identidade é a comparação entre uma foto tirada na hora do cadastro (uma selfie, por exemplo) e a foto do documento.

Nesse momento é importante que a solução de reconhecimento facial seja capaz de lidar com a baixa qualidade das fotos dos documentos. Além disso, é importante que a solução seja capaz de confirmar a identidade entre fotos tiradas com alguns anos de diferença, visto que muitas pessoas possuem documentos antigos.


Após a validação entre a foto da pessoa e a foto do documento, é necessário confirmar que aquela pessoa não solicitou o cartão de crédito utilizando um outro documento. Essa etapa requer a comparação da foto capturada no momento do cadastro com todas as outras fotos de pessoas que, em algum momento, solicitaram o cartão de crédito. 


A etapa de busca em toda a base de dados é complexa e geralmente as soluções existentes possuem custos elevados, o que faz com que muitas empresas não adotem essa etapa no seu processo de onboarding e acabam expostas a fraudes. 


A solução de base privada de reconhecimento facial da SimpleID já é utilizada para prevenção desse tipo de fraudes e possui custo acessível para administradoras de cartão de todos os tamanhos. Para saber mais, entre em contato.